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A Vida como Ela é

3 Grandes Lições que aprendi em 2018

E feliz ano novo!! 😀

2018 foi pra mim o que todos os outros anos foram: uma doideira, uma bagunça. Viagens, cursos, treinamentos, ideias de planos, planos em ação, tentativas, acertos, erros e por aí vai.

Um resuminho… O ano começou com o divórcio dos meus pais ao mesmo tempo em que eu colocava a casa no Airbnb. Drama em meio a mudança, a tira móvel coloca móvel, faz a mala, recebe hóspede… dá pra sentir como foi? Fim de Janeiro minha mãe saiu de casa e ficamos eu e meu pai.

E nesse meio tempo, eu que na verdade estava recém chegada de uma temporada de 2 anos e meio fora, estava tentando me habituar novamente à essa casa, esse espaço, criar uma nova rotina, voltar a prática regular de yoga, treinos e estudos.

Fevereiro, março e abril foram meses de detox (emagreci uns 6 quilos), de aplicar o sonho e a ideia de ter um coliving, e junto oferecer yoga e meditação no espaço.

Em maio meu professor de yoga, Dharma Bodhi veio para Vitória para 2 semanas intensas de estudos, palestras, aulas e curso. E de junho até agosto administrei a aplicação do coliving junto com um espaço de yoga até perceber que eu precisaria escolher um dos projetos pois sozinha, sem um bom investimento, e ainda adquirindo know how estudando business e marketing além de yoga e meditação eu eu não ia dar conta.

Além disso eu estava na saga do planejamento para mais uma viagem pra Ásia. Índia, Tailândia e Indonésia por dois meses, outubro e novembro.

Como sempre, essas idas à Ásia mais o que é recebido por lá em forma de aula ou não, causa mudanças significativas na gente podendo resultar em escolhas de vida e pra vida completamente diferentes dali por diante.

Quem viaja, ou já viajou e que já foi para lugares bem diferentes, que te desafiam, que te tiram de uma bolha de conforto de ideias e opiniões sobre a vida, consegue saber pelo menos um pouco o que é que eu quero dizer.

Há exato 1 mês atrás eu voltei para casa e eu sou dessas que fica tonta quase que literalmente depois das “pancadas” já mencionadas.

Posso dizer que, graças ao que há de maior, seja o que for, eu consegui quebrar certos padrões de comportamento (em algum outro post posso falar sobre isso), eu consegui manter o desejo de continuar com alguns planos, eliminar outros e traçar algo absurdamente gigante de novo nunca ever cogitado nessa minha vida (esse ainda é segredo. continue me seguindo e saberá rsrs).

A partir daí gente, posso agora compartilhar as minhas 3 grandessíssimas lições de 2018. Que podendo ser clichê ou não, parece que tem coisa que a gente só consegue ver quando é esfregado na cara… rs Então vamos lá:

1. Menos é Mais

Eu quero abraçar o mundo inteiro, eu juro. Sou daquelas overthinkers. Tenho um milhão quatrocentas e setenta e nove ideias toda semana e quero fazê-las todas. E quero rápido. E não planejo nada direito. Eu pego a ideiazinha e a jogo no ringue. E vão bora. Pois bem. É com muita dificuldade que estou aplicando mais do que nunca as técnicas de controle de mente que eu aprendi e ensino. A cada nova ideia, uma nova ignorada.

A ideia de menos é mais é antiga, acho que todo mundo já deve ter escutado essa frase antes. Hoje então com a ideia do minimalismo mais ainda.

Porém, quando se trata dos nossos condicionamentos mais enraizados, os bichinhos são difíceis de ver, de mexer, de tirar e mudar. É preciso muita ferramenta cirúrgica ali, uma equipe médica muito bem qualificada, tempo, paciência. A ferramenta pode ser um curso de meditação que você comprou, a equipe médica pode ter como o médico cirurgião, o seu professor, ou seus pais, a enfermeira pode ser sua irmã ou um grande amigo próximo, mais o tempo e a paciência para conseguir enxergar o que você precisa para poder mudar e reverter o que te faz bater com a cabeça na parede sempre e de novo e de novo.

No meu caso, nesse exemplo, é o muito, o mais, no plano das ideias. Eliminar certas ideias e focar mais em poucas outras que combinam mais com os objetivos que mais quero atingir. E manter o foco.

Isso pode ser aplicado em diversos campos da nossa vida. Muitas ideias, opções, you name it, pode tirar a gente do foco, e sem foco e perseverança a gente não chega em lugar nenhummm. Não ganha dinheiro, não emagrece, não conquista o amor da vida, não abre o novo negócio. Enfim…

Menos, é mais!

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2. Consumismo espiritual não é diferente de consumismo material

Essa foi dose! E tenho certeza que muita gente está caindo nessa arapuca.

Nessa busca por “algo maior”, por explicações sobre a vida que dêem conforto, que ajudem no autoconhecimento, e a descobrir para além da ciência os mistérios da vida, a espiritualidade está super enfasada e parece que existe um senso comum de que é ok gastar gastar e gastar dinheiros e dinheiros com espiritualidade.

Bem, eu cai nessa. Mas, acordei. Em algum momento nos últimos meses e durante minha última viagem eu me perguntei se eu não estava apenas comprando espiritualidade para preencher algo. Tipo, ao invés de comer muito, ou ao invés de usar drogas, ou ao invés de trabalhar muito, será que eu não estava consumindo espiritualidade um pouco demais?

Porque podemos achar que é ok gastar um monte com aquele xamã lá no meio da floresta, afinal, estamos em busca de ser pessoas melhores. Mas será? Será que pra sua vida tá ok?

Na minha eu fui longe demais, mas um longe que me ajudou a ver tudo isso. Eu gastei todas as minhas finanças atrás de conhecimento. Não me arrependo de absolutamente nada. E continuei indo porque já estava ali mesmo, tipo o que é um pum pra quem já tá cagado?

E talvez, por algum tipo de graça, estou conseguindo enxergar o materialismo espiritual e que é necessário refletir sobre isso e encontrar o equilíbrio desse consumo, também!

E tão importante quanto. Faz parte do caminho espiritual, em algum momento, cair essa ficha! Nessas horas os aprendizados  caem como luva: 

“O objetivo é o caminho.”

3. Nós somos a média das 5 pessoas com quem passamos mais tempo

Nos últimos treinamentos, Dharma Bodhi bateu demais em uma tecla que por ser algo aparentemente aleatório, me chamou a atenção justamente por isso: “com amigos como esses, quem precisa de inimigo?”

Somei isso a alguns acontecimentos, mais uma expansão em meu próprio autoconhecimento, e me lembrei forte dessa frase “Nós somos a média das 5 pessoas com quem passamos mais tempo.”

E essa tá aqui na minha lista das minhas maiores lições de 2018 pois por mais que eu já tivesse escutado antes, por mais que seja também um clichezão, ela agora está clara, e completa em full circle. E assim, me ajuda certeiramente a tomar a decisão de escolher bem, quem eu quero que faça parte da minha vida. De acordo com os objetivos onde quero chegar.

Pesquisando sobre a frase, me deparei com um artigo do Administradores.com, em que deixo aqui a citação:

Lembre-se sempre de uma frase simples, que utilizei incontáveis vezes para alertar pessoas do meu círculo profissional e pessoal: é muito mais fácil puxar para baixo do que para cima.

As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro (Provérbio Chinês)

A Nathalia Arcuri do Me Poupe também soltou um vídeo muito bom sobre pessoas âncoras e o que fazer quanto à isso.

Bem, essas pessoas existem, e às vezes elas não tem nem consciência de que seus condicionamentos estão pesando a vida delas e a vida daqueles ao redor. Às vezes conseguimos ajudar, às vezes não. E sendo assim… melhor se afastar porque senão a gente desce junto. Como disse a citação ali em cima é mais fácil puxar pra baixo do que pra cima… Então bora nos unir com quem quer crescer, nos ver crescer e que crescemos juntos!

Conclusão

Poder usar desses ciclos como as viradas de ano para a auto reflexão é genial. É uma ótima desculpa para analisar o que fizemos, o que deixamos de fazer e dar umas ajeitadas para continuar seguindo.

Meu 2018 foi cheio de vuco vuco mexe aqui mexe ali, como minha vida na verdade costuma ser. A diferença talvez foi eu ter amadurecido mais aceitando responsabilidades da vida real, unindo com todo o trabalho de cura mental e física acumulada de vários anos praticando e estudando yoga e meditação.

A casa aqui precisa ainda entrar um pouco mais em ordem e será na paciência, no continuum dos estudos e nas lições aplicadas e colocadas em prática, sem exitar, sem cambalear e perseverando que se chegará lá.

Feliz Ano Novo!

Sobre a autora

Em meio à suas próprias auto descobertas e curas, Nataly se dedica a ajudar as pessoas a se encontrarem também. Master adepta do viver devagar (slow living), do fluir natural (easy flow), do minimalismo e do amor intenso pela natureza.

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